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Bolsonaro define novos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica

General Paulo Sergio Nogueira, o almirante Almir Garnier Santos e o tenente-brigadeiro Baptista Júnior assumem a direção das Forças

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) definiu os nomes dos novos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Os escolhidos foram confirmados à CNN por fontes do Ministério da Defesa e do Palácio do Planalto.


O novo comandante do Exército é o general Paulo Sergio Nogueira. Anteriormente, ele era o quarto na lista de antiguidade, ou seja, na relação de oficiais com mais experiência no Exército. Com a aposentadoria de alguns oficiais hoje, Nogueira passou a ser terceiro mais antigo. A tradição do Exército é a escolha de um oficial entre os três que estejam a mais tempo no cargo de general.


Atualmente, Nogueira é chefe do Departamento-Geral de Pessoal do Exército. Ele vai substituir Edson Pujol, que deixou o cargo ao lado dos outros comandantes das Forças nesta semana. O nome do novo comandante já foi informado internamente ao Alto Comando do Exército.


Para Marinha, o escolhido foi o almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, segundo mais antigo da Marinha. Ele vai substituir Ilques Barbosa, que também deixou o cargo.


O tenente-brigadeiro Baptista Júnior é o novo comandante da Aeronautica, no lugar de Antônio Carlos Moretti Bermudez.


Mais cedo, o novo ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, se reuniu com os oficiais mais antigos das três forças. De acordo com auxiliares, o objetivo foi conhecer os perfis e saber qual assessoramento poderiam dar ao presidente.


Durante a cerimônia de apresentação realizada nesta quarta-feira (31), Braga Netto ressaltou que o principal desafio do páis no momento é o combate à pandemia de Covid-19 e afirmou que o maior patrimônio de uma nação é a "garantia da democracia" e a "liberdade do seu povo".


“Os militares não faltaram no passado e não faltarão sempre que o país precisar. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira se mantém fiéis às suas missões constitucionais de defender a Pátria, garantir os Poderes constitucionais e as liberdades democráticas", afirmou o ministro.


Saída coletiva

O general Edson Pujol, o tenente-brigadeiro Moretti Bermudez e o almirante Ilques Barbosa estavam à frente das Forças Armadas desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019. Os três foram comunicados da mudança na terça-feira (30), um dia depois de cogitarem se demitir em protesto à dispensa do então ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo.


Segundo apuração do colunista da CNN Caio Junqueira, Bolsonaro demitiu Azevedo por considerar que as Forças Armadas estavam "distantes" do governo. Em nota, o general afirmou ter conduzido os militares como "instituições de Estado" -- portanto, sem ligação política com a atual gestão.


A mudança no Ministério da Defesa foi incluída em uma reforma ministerial feita pelo presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira. O sucessor de Azevedo, general Braga Netto, ocupava um cargo de confiança do presidente, como ministro-chefe da Casa Civil.


Além da Defesa e da Casa Civil, o presidente promoveu mudanças nos ministérios da Justiça e da Segurança Pública e das Relações Exteriores, na Advocacia-Geral da União (AGU) e na Secretaria de Governo.


Fonte; https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2021/03/31/bolsonaro-define-novos-comandantes-de-exercito-marinha-e-aeronautica

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